quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Solução para a pobreza no Brasil num ponto de vista distributista



 

 

Nenhuma descrição de foto disponível.Depois de muito tempo sem postar no meu blog, decidi trazer uma idéia que tive há um tempo atrás, para a solução da pobreza no Brasil. Sim, pobreza, e não apenas a fome. O Bolsa Família como funciona atualmente, serve apenas de cabide eleitoral e torna as pessoas dependentes do Estado, além de fazê-las não quererem trabalhar para receber dinheiro de graça do governo. Portanto, venho aqui trazer uma idéia para resolver esse problema, num ponto de vista distributista. Mais uma vez caso não saiba o que é distributismo, leia este artigo da Sociedade Chesterton Brasil antes de continuar. (Link abrirá em uma nova janela). Sem mais delongas, vamos lá: Primeiro de tudo, precisa não eliminar, mas modificar o Bolsa Família. O auxílio de 600 reais deve ser temporário (seis meses ou um ano), e depois disso a pessoa precisará renovar. Mas para renovar pela primeira vez, a pessoa precisará obrigatoriamente abrir ou já ter aberto um MEI, aí poderá manter o auxílio de 600 reais até a próxima renovação.Então, na segunda renovação, a pessoa deverá provar que, com o trabalho de MEI, consegue um lucro menor que um salário mínimo para continuar recebendo 600 reais, e caso já consiga o valor aproximado de um salário mínimo, o auxílio será reduzido pela metade (300 reais), e poderá continuar renovando dessa maneira se o lucro continuar nessa faixa, porém o tempo para renovar será reduzido pela metade.
Acabando o prazo da última renovação, se a pessoa já consegue o lucro com o trabalho 30% maior que um salário mínimo, perderá o direito do Bolsa Família.
Dessa maneira, as pessoas se obrigarão a renovar o Bolsa Família para continuar recebendo, e serão obrigadas a trabalhar para obtê-lo. Logo, não serão mais dependentes do Estado e a prática estará incentivando o surgimento de pequenos produtores e pequenos comerciantes.

sábado, 12 de setembro de 2020

Fotografia analógica: Por que gosto tanto?

Minha mini-coleção de câmeras analógicas.
Primeiro, devo deixar claro que não sou nenhum fotógrafo profissional. Sou só um amador que busca informação a respeito do assunto, e tira algumas fotos por puro passatempo. Então aqui eu falarei a respeito da fotografia analógica, segundo a minha perspectiva. Sem mais delongas, vamos lá...
Quando criança eu gostava bastante de fotografia. Se via alguém com uma câmera já queria uma foto.
Meu pai tinha uma câmera SLR, uma Zenit DF-300 (Aquela última à direita na imagem), tiramos muitas fotos juntos com essa câmera, quando saímos juntos para ir no campo, zoológico, ou na serra.
Até que chegou um momento que ele não quis mais saber de fotografia analógica por achar muito obsoleta, e me deu de presente a câmera dele.
Eu lembro que, quando conheci as câmeras digitais, eu fiquei impressionado pela tecnologia, e comecei a querer ver a foto quando batiam. Mas conforme fui crescendo, a fotografia analógica foi desaparecendo, e ao mesmo tempo eu fui perdendo interesse na fotografia. Eu até tirei algumas fotos digitais, mas foram poucas comparado com o resto do povo à minha volta... Tirei mais para registrar o momento do que por prazer. Dava de ver gente da minha turma do ensino médio tirando várias e várias fotos quando fomos para Porto Seguro - BA, e eu lá, só tirei algumas poucas fotos pra não dizer que não tinha registro nenhum. E assim foi com todas as viagens/passeios que participei...
A câmera que meu pai me deu estava parada em um canto pegando poeira (por mais que eu desse uma limpada de vez em quando), porque eu usava mais como decoração. Eu tinha vontade de comprar filme para usá-la, mas não sabia nem se ainda existia, e achava que as pilhas do fotômetro (que é necessário para ela funcionar), poderiam ser difíceis de achar.(PS: Antes que me crucifiquem, hoje eu armazeno minhas câmeras de maneira adequada, ok?)
E assim ficou por muito tempo. Até que de repente, no começo deste ano, quando fui para Florianópolis com minha mãe ver a Ponte Hercílio Luz que tinha acabado de ser re-aberta, eu cismei que queria tirar fotos com filme. Pela primeira vez em muito tempo, me veio essa força de vontade de ir atrás de filme para comprar.
A princípio eu usaria a SLR que meu pai me deu, mas em uma das lojas de fotografia que fui, colocaram na minha cabeça que não seria uma boa idéia usar a minha SLR, por conta de alguns fungos na lente. No fim, acabei usando uma compacta analógica que eu tinha guardada (Uma Kodak S300MD, não está na foto que mostrei), e as fotos ficaram com uma qualidade horrível.
Uma das poucas fotos
que prestaram, tirada com a
"saboneteira" Kodak.

A lente dela estava em condições piores do que a lente da minha SLR. Mas ao menos foi prazeroso ter essa primeira experiência com filme depois de tanto tempo, e fiquei com vontade de testar a SLR.
Encontrar as pilhas para fazer a SLR funcionar não foi nada difícil, e pela graça de Deus, mesmo depois de tanto tempo parada sem fazer funcionar, a câmera estava lá, funcionando! Quando revelei meu primeiro filme com ela, eu amei os resultados, apesar das cores meio opacas. (Afinal, tinha fungos na lente.) Posteriormente mandei limpar os fungos da lente, e então as fotos ficaram perfeitas. Algumas de minhas fotos estão no meu Instargram, caso queiram ver.
Desde então, eu me apaixonei por fotografia analógica! Foi o que me fez voltar a ter aquele gosto pela fotografia que eu tinha na infância. A experiência de fotografar com filme é totalmente diferente do digital, pois existe sempre aquele mistério de como a foto ficou. A melhor parte de tudo, é quando esquece o que fotografou antes de mandar revelar o filme, pois aí nós somos muito mais surpreendidos. Além do próprio resultado: O filme sempre terá uma imagem diferente do digital.
Essa relação maior que temos com nossas fotos que a fotografia analógica nos oferece, é o que me faz preferí-la no lugar da digital. No digital, nós muitas vezes costumamos tirar muitas fotos, sem dar o devido valor à cada uma delas, para depois ter que escolher as melhores (Isso é: Quando a gente não tem pena de excluir as ruins e acaba deixando para pesar mais na memória). Eu pessoalmente nunca fui muito fotogênico por conta disso, sempre senti como algo muito vazio ficar tirando auto-retratos ("selfies" como queira chamar), foto da comida e afins só pra mostrar, e não ter esse valor pela fotografia propriamente dita. Claro, não estou dizendo que é impossível ter esse tipo de relação com a fotografia digital, muito pelo contrário... Sei que entusiastas e fotógrafos experientes tem essa relação. Mas é muito mais difícil tê-la na fotografia digital. É a mesma lógica de quem prefere ouvir música com disco de vinil do que com o celular ligado num sistema de som por bluetooth: No vinil, a relação com a música tende a ser muito maior, por ele ser mais favorável à isso.
Eu ando aprendendo bastante sobre fotografia analógica. Inclusive recomendo o canal no YouTube Câmera Velha, para quem estiver interessado no assunto.
Agora muitos podem perguntar: "Fotografia analógica é mais difícil que digital"? Bom, eu posso dizer que não. Continua sendo fotografia, os conceitos de foco, diafragma, flash, obturador e afins, continuam exatamente a mesma coisa. Então, a fotografia analógica, na minha opinião, não é mais difícil que digital. PORÉM, a fotografia analógica exige uma atenção maior e mais paciência, pois não dá pra ver na hora a foto que saiu, e sequer dá pra "apagar e tentar de novo". Uma segunda tentativa vai resultar  no gasto de mais um fotograma do filme.
A fotografia analógica pode ser mais difícil caso esteja acostumado a fotografar tudo no automático sem usar o modo manual no digital, e comece com a fotografia analógica usando uma câmera 100% mecânica, sem nenhuma automatização. Eu pessoalmente não tive dificuldades com minha SLR, que é mecânica porém tem o obturador automático.
Alguns também podem perguntar: "Tem alguma vantagem na fotografia analógica sobre a digital?" Bom, sim! Existem vantagens práticas na fotografia analógica. A principal vantagem, está em ambientes com muita luz: Dá de super-expôr o filme muito mais que o digital, sem perder informação da foto. Enquanto no digital, se super-expôr, a foto "estoura" e perde informações. (Mas por outro lado, o contrário acontece em ambientes com pouca luz: O digital se sai melhor em sub-exposição do que o filme). Outra vantagem do filme também está na hora de fotografar pessoas (retratos por exemplo), pois o filme captura melhor detalhes da pele da pessoa. Enquanto no digital a pele não fica tão detalhada. Existe também um detalhe do filme, que pode ser tanto uma desvantagem quanto uma vantegem (e que eu considero como um charme), é o fato do filme geralmente não capturar muito bem detalhes de sombras. Isso dá um resultado com uma luz mais uniforme e menos sombras na foto.
Há muito o que falar sobre fotografia analógica, mas se eu falasse tudo, essa postagem ficaria muito grande. Então deixarei pra falar mais a respeito em futuras postagens aqui no blog. Então isso é tudo por hoje! Fiquem com Deus e com sua Mãe Maria Santíssima!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Idolatria aos animais, e aversão ao ser humano.

Hoje em dia é muito comum ver essa inversão de valores... Pessoas que colocam animais no mesmo nível (ou até mesmo acima), de um ser humano. "Mães de PET" que tem a coragem de chamar um cachorro de "filho" e gastam uma fortuna com roupinhas e acessórios (Sem nem se perguntar se o seu bichinho fica a vontade usando aquelas coisas), e não duvido nem que seriam capazes de preferir salvar seu cachorro do que a própria vida, no caso de uma tragédia. Preferem tratar um cahorro como filho, do que ter um filho de verdade para educar, ensinar, vê-lo crescer... Seja por preguiça de ter que criar, ou por simplesmente odiar crianças... Sim, isso existe.
É notável a aversão que essas pessoas tem pela figura do ser humano, independente de quem seja. Eles emanam um ódio pelo ser humano, dizendo que "é cruel" e "que o ser humano merece deixar de existir". Sabe o que isso me cheira? Me cheira algo satânico. Satanás também odeia a figura do ser humano, pois fomos criados como imagem em semelhança de Deus. E isso o enoja. Muitos provavelmente vão me chamar de "crentelho fanático" por tirar essa conclusão, mas não ligo... A verdade dói, né?
Mas quanto à "sermos cruéis", de fato, todos nós carregamos a mancha do pecado original, e por isso temos a tendência para todo o tipo de pecado que se pode imaginar. Alguns tem uma tendência maior para pecar contra a castidade, outros tem uma tendência maior pela ganância, etc. Só que nós não podemos esquecer que somos racionais! Ou seja: Temos a liberdade para agir contra nossos instintos! As demais espécies não tem esse privilégio, não sabem distingüir o certo do errado, e não sabem agir contra os próprios instintos. Pois não é para isso que eles foram criados, mas nós sim!
Portanto, meu caro "animólatra", largue essa imbecilidade. Indignado com os erros dos seres humanos à sua volta? Tudo bem, está com a razão. Mas ao invés de ficar nessa frescura de querer idolatrar animais, faça a diferença você mesmo! Faça sua parte! Você é racional, tem poder de sair da zona de conforto! Por exemplo: "Olha como o ser humano abandona os filhos assim que nasce, que crueldade!" Realmente, uma crueldade. Então vá lá no orfanato e adote uma criança! Não pode adotar? Tudo bem... Esse seu dinheiro que sempre doa para Ongs de animais de rua, pelo menos uma parte dele poderia ser doada para orfanatos, não acha? Temos orfanatos em péssimas condições que exigem nossa ajuda! Não seja hipócrita, de que adianta ficar reclamando dos erros dos outros, e não fazer nada para mudar a si mesmo e ser uma pessoa melhor?
"Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão." - Mateus 7:5
Blogueira e seu feneco, alimentado por
dieta vegana
Junto com essa onda de "animolatria", surgem idéias malucas, uma delas é o veganismo. Claro... Nada contra a decisão do cara em optar por não consumir carne (ou nada de origem animal como no caso dos veganos), afinal cada louco com sua mania, não é? Eu também tenho minhas próprias loucuras como vocês bem sabem. Mas a minha crítica vai para o "veganista", ou seja: Aquele vigano militante chato pra dedéu que quer porque quer convencer a todos a parar de comer carne, pois "estamos praticando crueldade com os animais indefesos". KEK. Até parece que não sabem, que na natureza os próprios animais matam uns aos outros para se alimentar... Aliás, muitos desses veganos que dizem ser contra a "crueldade com os animais", praticam crueldade com seus próprios bichinhos de estimação. Quem se lembra do caso da vegana que quase matou um feneco por não dar carne para ele comer?
Um feneco saudável
Pra ser sincero, não duvido nem que o pobre feneco já tenha batido as botas à essa altura... Isso não é crueldade com os animais? Deixar o bicho sofrer assim por não dar a alimentação adequada? Experimenta alimentar um leão só com vegetais para ver o que acontece! Não vou entrar no mérito do "se vegano é saudável ou não", pois  primeiro que não sou nutricionista e nem pretendo ser, ô gentinha chata... E segundo, que o assunto aqui não é nutrição. 
Um fato engraçado... Já vi veganos ditos "cristãos", que falam como se o consumo de carne fosse um pecado mortal, pois estamos "assassinando" criaturas de Deus. Ora, Nosso Senhor Jesus Cristo comia cordeiro enquanto estava entre nós. E seria uma blasfêmia tremenda dizer que Nosso Senhor pecou.
Não há desculpa para ser um "veganista militante", a não ser uma idolatria burra aos animais, e este é o assunto dessa postagem: A idolatria aos animais. Essas pessoas seriam capazes de, num incêndio, preferir salvar um cachorro do que uma criança. O mais engraçado é que essas pessoas se acham imaculadas, por amarem os animais. E acham que amam eles mais do que nós, simplesmente por não sermos adeptos desse neo-paganismo praticado por eles.
Existe um outro tipo de "animólatras", e estes são os mais tristes de se ver... São aqueles que defendem e protegem pragas! Isso mesmo, pragas! Imagina alguém ser tão doente por essa idolatria aos animais, a ponto de sentir pena de matar uma barata, um rato, um inseto peçonhento... Para ter uma idéia, há vídeos no YouTube de pessoas que colocam metal derretido num formigueiro (ABANDONADO) para formar esculturas, certo? Pois então, nesses vídeos, eu mesmo já vi centenas de comentários xingando o autor, por ter supostamente matado meras formigas! Isso é ridículo... Parece que tem que deixar claro que o formigueiro foi abandonado para então fazer esses experimentos... Por mim eu faria num formigueiro ativo e to nem aí! Afinal de contas, formigueiros são pragas em nossos jardins. E estes mesmos que defendem pragas, sempre procuram uma oportunidade de demonizar o ser humano, "porque NÓS invadimos o território deles, somos invasores! Nós quem devemos morrer e não eles!" Ok amiguinho, leve um rato para sua casa, durma com ele. Faça isso para ver se tu não pega uma leptospirose ou uma peste negra... Quero ver toda essa sua aversão ao ser humano, no momento em que sua mãe, avó ou até mesmo filho for picado ou mordido por uma dessas pragas, pegar uma doença grave (e na pior das hipóteses até morrer). Tudo porque você, Sr. Imaculado Defensor dos Animais, não quis eliminar aquela praga.
"Onde quer que haja adoração aos animais, ali haverá sacrifício humano." - G. K. Chesterton
Não se enganem, amigos! Essa "animolatria" é satânica. Os animais são importantes? Sim! Eles também são criaturas de Deus, "nossos irmãos" como diz São Francisco de Assis. Porém, cuidado! Não nos deixemos levar pela idolatria.
Mas então é isso! Amemos sim os animais, porém não à exemplo dessas pessoas que estão completamente fora da casinha, e sim amemos os animais à exemplo de São Francisco de Assis! Ele nos ensina muito a respeito de como devemos ser bondosos com os animais. Amá-los não significa colocá-los num pedestal, mas sim colocá-los na mesma categoria de criaturas de Deus, e que por isso devem ser respeitadas! Fiquem com Deus e com sua Mãe Maria Santíssima!

REFLEXÃO: Furry Fandom e distributismo.

Antes de começar, devo deixar claro: Não é minha intenção "politizar a fandom", e sim é só uma reflexão minha de um tempo atrás. então sintam-se livres para discordar de mim e dizer onde eu errei se for o caso.
Outra observação: Antes de ler, recomendo que ao menos saiba o que é distributismo. Caso não saiba, leia este artigo da Sociedade Chesterton Brasil, que explica tudo de forma bem resumida e didática.
Enfim... Sem mais delongas, é o seguinte: Eu estava refletindo um tempo atrás, e eu tirei a conclusão que, talvez, daria para considerar a Furry Fandom uma espécie de exemplo prático de distributismo.
Meu raciocínio é esse: Existe comércio de produtos como histórias em quadrinhos, comissões de artes do fursona, fursuits, e muitos outros produtos relacionado à arte antropomórfica. Porém, não existem por exemplo, grandes corporações multinacionais para fabricação de fursuits, certo? Se existe, desconheço. Pois todos esses produtos, são feitos por meio de manufatura. As comissões de desenhos e afins também, são sempre feitas por artistas totalmente independentes. Resumindo, a economia dos Furries é literalmente movimentada por pequenos produtores, mesmo que alguns desses sejam muito famosos...
E ainda: Esses artistas, muitas vezes parte da renda são de doações feitas por seus fãs que querem apoiar ainda mais o seu trabalho. Esse tipo de atitude é fortemente encorajada no distributismo!
E por mais que até possa haver algum tipo de concorrência e/ou rivalidade entre alguns artistas, isso nem chega perto da concorrência de grandes empresas por exemplo. E de modo geral, os artistas inclusive ajudam uns aos outros: Compram artes uns dos outros, trocando idéias e compartilham suas técnicas de forma que pode-se dizer que é solidária. Mais uma vez, é algo totalmente distributista.
Ao meu ver, só não dá para dizer que a Furry Fandom seja um distributismo puro, porque muitos "produtores" da Fandom ainda dependem de serviços ligados à grandes empresas, para por exemplo receber o pagamento de suas comissões, ou para publicar seus livros/histórias em quadrinhos. Porém existem bancos e editoras de livros que são cooperativas, ou seja: Soluções distributistas para esses tipos de serviços.
Então, essa foi a reflexão. Para mim faz muito sentido, e para vocês? Sintam-se livres para comentar o que acharam. Fiquem com Deus e com sua Mãe Maria Santíssima!


[Essa postagem eu copiei de uma publicação que fiz no Facebook, mas fiz algumas alterações.]

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Fitas K7... Na era do MP3.


À essa altura do campeonato, todos já devem saber que os discos de vinil ainda são um formato bem utilizado mesmo com tantas inovações do digital. (Caso não saiba, está sabendo agora UwU). Mas, existe um segundo formato de áudio analógico, que também está voltando a ganhar uma certa notoriedade, ainda que seja "à passo de tartaruga": Fitas K7.
Sim, ela mesma, aquela que tu rebobinava com caneta Bic e fazia listas de reprodução do rádio ou do vinil. Mas, por quê? Por que fitas K7 na era do MP3? Bom amiguinho, eu lhe devolvo a pergunta: Por que não?
Para quem ainda não descobriu o poder dessas fitinhas, elas costumam ter uma má fama em questão de qualidade de áudio. Mas as pobres fitas só tem essa má reputação por mal-uso da maior parte do povo. A verdade é que fita K7 exige muito mais limpeza e ajustes do que o vinil. Pois diferente do vinil, que sem a limpeza e a manutenção fica apenas com "pops" e chiados, porém o potencial de som continua o mesmo; as fitas K7 sem a manutenção adequada, ficam com o som literalmente horrível: Como se alguém tivesse abafado as caixas de som com um travesseiro.
E claro que o povão, na maioria das vezes, tava nem aí pra manutenção periódica do toca-fitas. Sequer sabem que dá de ajustar o azimute da cabeça de leitura, e nunca limpavam ela e o rolo pressor. (Inclusive por isso que as fitas enrolavam, o rolo pressor precisa ser limpo para isso não acontecer!) Mas a verdade é que, uma fita K7 de alta qualidade, em um bom toca-fitas, pode soar tão bem quanto ou até melhor que um arquivo MP3 de qualidade! Como é possível ver nesse vídeo, onde compararam fita K7 boa e toca-fitas bom, VS fita K7 ruim e toca-fitas ruim, VS arquivo MP3 de qualidade.

E aí, ainda acha que fitas K7 tem um som ruim? :3
Claro, não sou nenhum entusiasta de som, então não tenho embasamento para dizer qual formato tem o som melhor. Porém eu pessoalmente, prefiro o som da fita K7.
"Ah mas se eu quero som de alta qualidade eu baixo músicas em FLAC, que vantagem tem fita K7?" Boa pergunta... Não é um formato conveniente de ser usado. Mas é aí que está a diversão de usá-lo! Que graça tem um formato que a pessoa consegue ouvir só com dois cliques, e consegue pular de faixa de forma simples e ainda escolher o tempo certo que quer ouvir a faixa? Não tem graça nenhuma... O trabalho que dá em usar uma fita K7 é simplesmente parte da diversão, igual fotografia analógica (que eu também vou escrever uma postagem a respeito dela mais pra frente), onde a diversão está justamente no que chamam de "desvantagens".
A fita K7 é chato de pular de faixa, e é extremamente difícil selecionar o tempo específico que quer ouvir a faixa. Mas e daí? Dane-se as faixas! Só põe a fita, senta a bunda nesse sofá e curte o som! Em todos os ramos, seja na fotografia, no vídeo ou na música; a era digital nos encheu de vícios. É comum que, hoje em dia, a gente ao invés de simplesmente sentar e curtir a música, queira ficar "trocando de faixa" porque "já ouviu o suficiente daquela música". As limitações do analógico te ajudam a apreciar melhor cada música justamente por conta disso, seja no vinil ou na fita K7. (Ainda que o vinil tenha menos limitação nesse ponto, já que consegue trocar de faixa simplesmente movendo a agulha até a "linha preta" que divide as faixas. Mas ainda não é tão conveniente quanto no digital.).
A verdade é que o povo tá muito preguiçoso na era digital... Antigamente usava fita K7, disco de vinil e afins sem reclamar, e curtia o som numa boa. Hoje em dia, só de pensar em simplesmente ter que levantar a bunda do sofá pra pôr a mídia no aparelho de som "porque não suporta bluetooth", já ficam se doendo... Tudo bem, nada contra a decisão dos outros de preferir as comodidades do digital, afinal cada um é cada um... Eu quem sou o louco de preferir o contrário rsrs.
Enquanto os outros saem por aí ouvindo músicas com seus smartphones, eu saio por aí ouvindo música com meu walkman pendurado na cintura. "Ah mas tu não tem vergonha de se mostrar usando walkman?" NÃO! :3 Podem falar a vontade, podem me chamar do que quiser, mas não abro mão do meu Walkman UwU.
Então amiguinhos, isso é tudo... Em breve pretendo fazer uma postagem sobre discos de vinil também, que ao menos é um formato menos subestimado (e inclusive muitos super-estimam como "melhor formato do mundo"). Mas enfim, até a próxima! Fiquem com Deus e com sua Mãe Maria Santíssima.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Como virei furry?

A história de como virei furry pode ser meio engraçada se eu contar por cima, pois antes de ser furry eu era literalmente um "hater" de furries. Mas é claro que existe um motivo pra essa mudança ter acontecido...
Bom, assim como a maioria dos furries, eu já gostava de arte antropomórfica desde a minha infância, com os desenhos da Disney e afins. (Entre os meus 3 e 4 anos de idade, eu era um fã doente de "Bartok, o Magnífico" e "Manuelita", filmes que envolvem animais antropomórficos). Mas foi com 14 anos que eu conheci Five Nights at Freddy's, através de um vídeo no YouTube. Achei FNaF um jogo incrível, pois era um jogo de terror que envolvia animatrônica, e achei muito interessante pelo conceito de "Algo que era pra ser fofinho acaba virando literalmente uma máquina mortífera". Então acabei virando fã de FNaF. E nessa época, eu tinha costume de, todo jogo que eu virava fã, eu criava "contas" com o nome dos personagens para comentar como se fosse eles. (Porque eu via gringos fazendo e achava legal). Fiz isso com o Portal (criei contas com nome de Chell, Cave Johnson e GLaDOS), e fiz também com Half-Life (Criei conta com nome de Gordon Freeman). Eu fazia isso através do recurso que o Google+ incluiu, de poder criar diferentes páginas (cada uma com seu canal no YouTube), usando a mesma conta do Google. Com FNaF não foi diferente. Criei uma página chamada "Freddy Fazbear", e comecei a comentar nos vídeos como se fosse ele. Eu tentava sempre ser o mais macabro possível. Até que nisso eu conheci outros amigos virtuais, e a gente acabou começando a fazer roleplay de FNaF no Google+.
Mas enfim, sem mais enrolação, como conheci os furries e virei "hater" deles? Bom... Muitos devem saber que uma grande parte (senão a maioria) dos fãs de FNaF são furries. Só que eu não os conheci da melhor forma... Primeiro que eu conheci através do "lado negro" digamos assim (yiff). E segundo que, eu via um pessoal que estava banalizando o terror de FNaF, através de desenhos "fofinhos" dos personagens (excluindo totalmente o conceito de terror), e também através de alguns ships bizarros que prefiro não entrar em detalhes... (Apesar de que na época eu era do lado do "Foxy VS Chica", mas eu não era desses que ficava shippando dentro do conceito do jogo, mas sim só por roleplay). E acabei que eu associei os furries com essas coisas, e assim comecei a ter aversão por furries. Concordo, é idiota eu me incomodar pelas banalizações com o terror de FNaF, mas para mim com 14 anos aquilo era como se fosse uma blasfêmia. Tudo ficou pior quando eu soube da existência de fetiches como "vore" e "cubs", foi aí que eu virei um verdadeiro hater de Furries.
Mas enfim, aos poucos fui amadurecendo, então comecei a pesquisar um pouco a respeito da Furry Fandom, e descobri que o conceito de furry não tinha nada a ver com o que eu pensava que fosse. Isso foi entre 2016 e 2017, e eu já estava cogitando me tornar um furry. Inclusive eu até já estava imaginando se deveria ser uma raposa, ou um Leopardo-das-Neves...
Desenho que publiquei no Google+
com a legenda que falei. (Não sei o artista).
Mas eu tinha receio, porque primeiro: Eu até então era visto como "hater" de furries, e segundo que o conceito de "furry = yiff e fetiches" ainda estava no meu psicológico. Então eu apenas postei no meu Google+ um desenho furry que tinha achado legal, com a legenda dizedo mais ou menos que "o único problema da Furry Fandom era a sexualização, e que se não fosse por isso seria basicamente uma comunidade de artistas. Mas o tal do 'yiff' estraga a comunidade". (Essa opinião continua parecida com a que tenho hoje, porém hoje eu entendo que a sexualização não é necessariamente parte de ser um furry. E isso que vou explicar a seguir.)
Foi em 2018, que eu finalmente "virei a casaca" à respeito dos Furries. Eu tinha conhecido um furry no Facebook que achei gente boa, e então decidi pesquisar melhor a respeito da Furry Fandom. Foi então que eu vi aquilo que me deixou entusiasmado com a Fandom. Vi que Furries são basicamente pessoas que querem se divertir juntas com um interesse em comum: Arte antropomórfica. (Ora, eu tenho interesse em arte antropomórfica, sempre tive...) Vi também Furries que não gostam do yiff, e assim me dei conta que não tem nada a ver "ser furry" com "gostar de yiff".
Primeiro conceito do Leox, feito usando Fursona Maker.
Foi então que eu criei meu primeiro fursona: Leox Rider (que mais tarde se chamou Leox Pardulpis). Ele era uma mistura de Raposa com Leopardo-das-Neves. (Daí o nome: Leox = Leopard + Fox. Já Pardulpis, é a mesma coisa, só que em latim: Pardus + Vulpis). A razão disso é: Eu amo raposas, e me identificava com a personalidade do Leopardo-das-Neves. Originalmente eu fiz o Leox usando um programa chamado "Fursona Maker", só que era muito limitado, e eu não conseguia deixar o Leox como eu queria (Com pintas de Leopardo por exemplo), então acabei me arriscando a fazer meu próprio desenho do Leox. Que ficou um pouco melhor.
Primeiro desenho que fiz
do Leox
Mas eu nunca estive muito satisfeito com o Leox, ele não me agradava muito como fursona. Sempre parecia algo muito "vazio", e também que eu nunca conseguia expressar a mistura das duas espécies da forma que eu queria que fosse. Sempre parecia "faltar algo", e no fim meus desenhos acabavam que pareciam mais uma "raposa cinzenta pintada" do que um Vulpardo-das-Neves (Nome que eu dei à espécie). Fiquei um ano como Leox, mas eu desde o começo sempre senti que "meu fursona deveria ser outra espécie", e sempre vinha um Graxaim-do-Campo à minha mente. até que finalmente, mudei de fursona. Agora sou Ferox Lupinabilis, um Graxaim-do-Campo. :3
Ferox significa "Selvagem" em latim, escolhi esse nome porque eu gosto muito de acampar e escalar. Já Lupinabilis é a mistura de duas palavras: Lupulus e Inhabilis. "Lupulus" é um dos sinônimos do gênero dos Graxains (Lycalopex), enquanto "Inhabilis" significa "Indomável" em latim. (Originalmente eu chamaria de Lupinhabilis, mas tirei o H pra ficar com uma sonoridade melhor. A propósito, a pronúncia correta do nome é "Fêrox Lupinábilis", e não Feróx Lupinabílis, ok?)
Estou muito mais satisfeito com o Ferox, eu realmente sinto um laço muito forte com ele, como se fosse parte de mim... (Você que é furry, sente isso com seu fursona? Eu pelo menos, sinto com o meu hehe.) Fico muito feliz que eu tenha me tornado um furry. Conheci ótimos amigos, que são muito especiais para mim. 
Ferox, meu atual fursona.
Até o momento dessa postagem, esse
é o último desenho que fiz dele.
Talvez vocês não tenham reparado no título dessa postagem ou talvez tenham reparado, que eu disse "Como virei furry?" ao invés de "Como entrei na Furry Fandom?" que é o que outros furries provavelmente diriam. Bom... Eu escrevi dessa forma, porque eu não costumo dizer que sou "parte da Furry Fandom", pois eu não estou muito ligado com a Fandom de forma geral, mas sim conheço vários furries de forma seletiva. E sinceramente, não sei se posso ser considerado "parte da fandom" mesmo assim, já que não me enturmo com TODOS os furries... Mas enfim, eu ajo dessa forma por dois motivos: Um deles é a grande quantidade de Furries que são adeptos à pautas progressistas, o que não seria um problema para mim pessoalmente, se esses progressistas fossem tão acolhedores com Furries da minha linha de pensamento, quanto eles são com Furries da mesma linha de pensamento deles. O segundo motivo, é justamente o fato da maioria desses "furries progressistas" me odiarem, simplesmente porque sou católico e tradicionalista. Usam isso como motivo para me caçoar ou falar mal de mim pelas costas. Me chamam de fascista porque simpatizo com o Integralismo (apesar de eu não ser integralista convicto por alguns motivos pequenos, que posso explicar em outra postagem). Pobres coitados, nem sabem que integralismo defende democracia orgânica e dessentralização do Estado. Diferente do fascismo, que assim como ELES MESMOS que me acusam, é um movimento autoritário e estadólatra. É igual aquele meme: "Enfim, a hipocrisia".
Mas sabe de uma coisa? Não ligo pra essa gente. Não vou deixar que esse tipo de gente podre estrague minha aleagria. Então o melhor a se fazer é simplesmente me afastar das "maçãs podres" e ser feliz. Eu sei que as "maçãs podres" não são a maioria na fandom, mas o fato é que elas existem. Por isso sou bem seletivo com os Furries que faço amizade. Mas também não me prendo numa bolha igual "eles" fazem, e sim escolho me enturmar com aqueles que me acolhem. Estes, independente da visão política/religiosa, eu acolho de volta. Sou completamente contra a visão de "política e religião não se discute" (Afinal é assim que os falsos profetas continuam pregando e os políticos corruptos continuam roubando,) mas sou a favor que sejamos racionais na hora de debater, e não ficar com ressentimentos só porque o próximo pensa de forma diferente, ou falou algo que você não gostou.
"Somente os tolos acreditam que política e religião não se discute. Por isso ladrões continuam no poder, e os falsos profetas continuam a pregar." - Charles Spurgeon

Então é isso... Essa é a minha história com a Furry Fandom. Convido vocês à comentarem também um pouquinho de suas histórias aí na sessão de comentários, e falar se vocês se identificaram com alguma das coisas que falei aqui. Fiquem com Deus e com sua Mãe Maria Santíssima!

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Monitor CRT: Uma das melhores (senão a melhor) opção para jogar no computador.

Depois de muito pesquisar, cheguei a conclusão de que CRT acima de 75Hz é a melhor opção de tela pra jogar. O CRT consegue ter a latência de praticamente 0,01ms, ao mesmo tempo que tem as cores vivas do Plasma e do OLED. Além de que, de maneira geral, monitores CRT bons tem uma taxa de atualização maior do que monitores LCD e de alguns OLEDs (variando de acordo com a resolução selecionada). 
Meu monitor principal, na resolução padrão
que uso sempre que não estou jogando.
O único inconveniente seria a questão do formato de tela, mas acredito que tempo de resposta e taxa de atualização sejam muito mais importantes que ângulo de visão. Porém, se isso fizer tanta falta assim, ninguém te impede de ajustar a resolução e o formato da tela pra ficar um 16:9 ou 16:10 em "letterbox" (faixas pretas), já que todos os monitores CRT permitem um ajuste fino do formato de tela, pode "comprimir" as extremidades superior e inferior de acordo com a resolução selecionada.
Meu monitor principal, na resolução que uso
para jogar. (Repare na faixa preta embaixo)
A tela vai ficar menor? Sim, mas se for ver por um ponto de vista "pro-player" de FPS, isso é até mesmo positivo, muitos "pro-players" nesse quesito preferem que o jogo preencha menos a tela, permitindo que olhe toda a tela do jogo com menos esforço para movimentar os olhos, permitindo um tempo de resposta maior a um acontecimento durante o jogo.
Mas caso ainda não esteja satisfeito, você ainda pode comprar um monitor CRT que seja 16:9 ou 16:10, que irá resolver o problema do formato de tela sem reduzir o tamanho da tela :3
Sony GDM-FW900, monitor CRT 16:10
O único problema, é que esses monitores são muito difíceis de achar, e quando encontra, não são baratos.
Senão me engano, os monitores CRT tem menos problemas com Burn In comparado com o O-LED, mas isso eu não tenho certeza.

 



Uma coisa que dizem sobre monitores CRT, é que eles supostamente "cansam mais os olhos", bom... Isso não é totalmente mentira, mas também não é totalmente verdade. O fato é que monitores CRT varrem a tela de forma totalmente diferente dos outros: A tela é literalmente desenhada pelos canhões de elétrons, na velocidade equivalente a taxa de atualização da tela. Quanto mais baixa for a taxa de atualização, mais notável fica que a tela está literalmente "piscando". 60Hz é o suficiente pra te dar uma bela dor de cabeça caso esteja usando uma resolução acima de 1024x768.
Uma TV CRT em câmera lenta
(Imagem da internet)
Então, pra ter uma boa experiência de uso com monitor CRT, deve ter taxa de atualização de no mínimo 75Hz a partir de 720p. O que não é muito difícil de conseguir, o meu monitor principal por exemplo (Um LG FLATRON F700P), funciona tranqüilamente a 85Hz em resolução de 1280x1024, e 75Hz em 1600x1200. Essas taxas de atualização já são suficientes para ter uma boa experiência com CRT (Mas eu não recomendo usar 1600x1200 com a taxa de atualização abaixo de 80Hz, pois já começa a dar um pouquinho do famoso "cansaço visual do CRT").
Anteriormente eu disse que o único inconveniente seria o formato da tela, certo? Pois bem, isso porque eu não considerei também o fato do monitor CRT ser grande e pesado. Mas, quem tem uma mesa planejada pra um monitor CRT não vai ter problema nenhum com isso.
Mas enfim, essa é a minha visão a respeito de monitor CRT para jogar, e o porquê de eu achá-los uma das melhores opções.

[Essa postagem eu copiei de uma publicação que fiz no Facebook, mas fiz algumas alterações e incluí mais informações.]